quinta-feira, 7 de junho de 2007

A prática educativa com o lúdico em sala de aula



O brincar é uma atividade natural da criança que permite o desenvolvimento de habilidades humanas a partir da interação com outras crianças, onde elas exteriorizam seus desejos, estimulando a memória e a imaginação, visto que são capazes de transformar pequenos objetos em “espaço naves” imaginárias.
A prática lúdica num contexto pedagógico, proporciona ao educando possibilidades de desempenhar papéis , construindo e ordenando o mundo à sua volta. Ao brincar, a criança se envolve de tal maneira, que usa em suas ações, sentimentos e desejos, conseguindo juntar o pensamento, a linguagem e a fantasia.
A brincadeira não é um mero passatempo, ela ajuda no desenvolvimento das crianças, promovendo processos de socialização e descoberta do mundo. Para tanto, deverá ser desenvolvida de forma significativa, onde as crianças explorem sua capacidade motora, interaja com seus companheiros, consiga resolver conflitos e construir conhecimentos através da ação de representar. Vygotsky atribuiu ao brincar da criança, um papel decisivo na evolução dos processos de desenvolvimento humano como maturação e aprendizagem.
Assim como a atividade artística, é um conjunto de aspectos motores, cognitivos, onde brincando a criança se diverte, faz exercícios físicos, expressa-se através de múltiplas linguagens, descobre regras, toma decisões e aprende a conviver. O ato de divertir vai significa o aumento da auto-estima, o autoconhecimento de suas responsabilidades e valores, bem como a troca de informações e experiências culturais e corporais, por meio das atividades de socialização.

“Brincar é mais do que uma atividade sem conseqüência para a criança. (...) aproxima-se da arte, tendo em vista necessidade da criança criar para si o mundo às avessas para melhor compreendê-lo. Brincando, ela não apenas de diverte, mas recria e interpreta o mundo em que vive, se relaciona com este mundo. Brincando, a criança aprende!” (Vygotsky, 1988).


O jogo exige um certo desempenho de habilidades para definir suas estruturas e regras, o que faz com que o educando exercite o seu desenvolvimento mental.

Um comentário:

Reginaldo disse...

Oi Srlândia, gostei do seu blog, os textos que vc colocou sobre a sindrome de down quanto a definiçaõ,e depois mostrando que é possível o enquadramento destes individuos no mundo dito "normal", até porque: "É normal ser diferente". Concordo.
Parabéns pelo seu trabalho.
Abraços:
Régis